Friday, February 4, 2011


AS MULHERES ENCONTRAM O PODER E AS RUAS PERDEM A FEMINILIDADE!
By Luiz Correa
“Ora, um e outro, o homem e a mulher, estavam nus e nao se envergonhavam.” (Genesis 2:25)Um traço que marca minha personalidade é me justificar ainda mesmo antes de expor um pensamento. Creio que se trata da busca (ingloria) da certeza de que nao serei mal interpretado, resultado de muitos anos vivendo como “estrangeiro” quer seja em meu proprio pais ou fora dele. Na verdade quando voce se muda de bairro, cidade, estado ou pais isso faz de voce, de certo modo, um estrangeiro e nesse contexto e sempre um grande desafio expor suas ideias. Sou um “ser urbano”, nasci e vivi minha adolescencia e a maior parte de minha juventude em um centro urbano. Aprendi longe do meu lugar , “exilado” pelo chamado ministerial, que a urbanidade nos torna mais compreensivos, flexiveis a mudancas e a conviver com as diferencas. Viver em um centro urbano e um exercicio de negociacao de espaco quer seja o assento no trajeto do metro, ou das ideias no ambiente de trabalho, escola ou universidade. Crendo ja ter ganhado a simpatia do leitor e, principalmente, da leitora lanco-me na aventura de colocar uma “pitada de sal” no tema: “As mulheres encontram o poder e as ruas perdem a feminilidade!”.O poder, historicamente, sempre foi um exercicio masculino e esta afirmacao nao e fruto de uma visao machista do mundo. Justificando-me mais um pouco quero deixar claro que sempre tive grande simpatia pelas mulheres e tenho grandes e boas amigas. Aos jovens digo que e melhor ter uma boa amiga do que uma ex-namorada!. O Mestre Jesus exerceu o seu ministerio cercado de mulheres, fato que ja levou mentes pequenas a atribuir-lhe casos de amor com suas discipulas. Os apostolos e profetas as tiveram como parceiras em suas caminhadas ministeriais. Com o advento do movimento feminista as mulheres passaram a disputar o espaco ate entao “destinado” aos homens o que causou grandes mudancas no contexto social e familiar nas ultimas decadas. As mulheres ,mais e mais, se afirmam em todas as areas da sociedade enquanto estudos mostram que os homens atualmente buscam uma “redefinicao” do seu papel. Nos ultimos anos, em diferentes paises, as mulheres tem assumido os cargos “maximos” de suas nacoes quer seja como Presidentes, ou Primeiras-Ministras. Usei o termo Presidente deliberadamente pois somente seria coerente usar Presidenta se os homens fossem chamados de Presidentos. Nao se trata de nenhuma novidade afirmar que em muitos casos o exercicio de certas funcoes “masculiniza” a mulher. Poderia citar alguns exemplos mas nao quero ser acusado (Ah! Meus tracos de personalidade!!!!) de algum tipo de preconceito. Na igreja o surgimento de Pastoras causou grande polemica em um passado nao tao distante assim e hoje multiplica-se o numero de Bispas e Apostolas. A Africa que tem uma caracteristica conservadora em termos de costumes ja apresenta sinais evidentes de que as Presidentes surgirao tambem por aqui e nao serei eu o porta-voz de um consevadorismo machista. Se as mulheres estao encontrando o poder me parece que as ruas estao perdendo a feminilidade. Esta e a constatacao nao de um filosofo, teologo ou professor mas, antes, de um homem que sempre apreciou o que de mais belo Deus concedeu a mulher: a feminilidade. Por mais esforco que possa fazer uma mulher ela nao tera forca masculina. O que o mundo talvez esteja buscando e a tentativa de mesclar ao poder a sensibilidade e beleza feminina. Nao e este um apelo para que mulheres deixem de ser Presidentes, Primeiras-Ministras, Apostolas, Bispas ou Pastoras mas que, PLEASE ,continuem sendo belas, sensiveis e femininas. Que as mulheres nao se envergonhem de sua feminilidade no exercicio do poder. Aos homens digo eu, nao o Senhor, que estamos vivendo em um tempo maravilhoso de oportunidade onde podemos exercer nossa masculinidade sem o artificio ilusorio do poder! Nus e desavergonhadamente homens!

1 comment:

  1. me senti tocada com a leitura ... e meu desejo é que Deus restaure em nós, homens e mulheres, nosso real papel e espaço, para a honra e glória daquele que nos criou... e que a feminilidade não se perca em nome de suposta igualdade almejada por algumas...

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